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terça-feira, julho 24, 2007

CSI by JIM CARREY

segunda-feira, julho 16, 2007

E ainda o rescaldo

"Nada de expectativas muito amplas. Costa foi o número dois num Governo que tem praticado malfeitorias inomináveis. Não acredito neste PS, porque não interpreta os valores da Esquerda: deixou de possuir imperativos morais, convicções, decência e projectos alternativos. Eis porque não foi a Esquerda que ganhou a Câmara."

Batista Bastos DN

Samba de Verão

Foi um verdadeiro samba, aquele que vimos hoje. Não,não foi os eleitores que fugiram para a praia. Não. Não foi a data propícia a férias. Não. Não foi a má qualidade dos candidatos ( estão dentro da média normal). O verdadeiro samba foi os velhotes que vieram de férias de cabeceiras de basto para encherem a entrada vazia da estrondosa vitória de Costa. O samba foi o PC falar em vitória quando perde mais 2%. O samba é vermos Louça no estilo corrosivo sonhar com a revolução trotskista caviar. O samba é vermos Paulo Portas chateado por não ter um vereadorzinho. Esqueceu-se que em 2001 nem aqueceu o lugar. O samba foi de Mendes, que vai sambar dali pra fora pk está mais que visto que oposição fraca em governo de maioria absoluta dá muito, muito mau resultado. Carmona foi o último a rir e riu melhor. Não só não sai pela porta pequena, como obriga PS e PSD a engoli-lo e a mostrar mais uma vez que os partidos criam personalidades mas não terminam com elas.
Roseta, protagonizou a verdadeira vingança. É uma "sapa" que Socrates tem de engolir. Disponibilizou-se para protagonizar uma unidade de esquerda. Mas o seu perfil pouco amigo dos negócios imobiliários e o seu espirito de critica das reformas sociais, fizeram dela personna non gratta.
E assim temos a nova Lisboa. Mais dividida que nunca. Ninguém pode dizer que ganhou. 29,5% não é vitória aqui nem em sitio algum, para o número dois do governo esperar-se-ia um resultado na casa dos trinta e muitos. Como um comentador disse: "se com o melhor ministro não dá 30%, então não imaginemos o que seria com uma segunda escolha". Do lado das perdas, está mais uma vez a direita. E parece que está a gostar de aquecer o lugar. Do lado do CDS, está verdadeiramente moribundo. Precisa de um novo presidente, uma nova atitude e sobretudo precisa urgentemente de afastar aqueles que fazem dele o partido engraçadinho em que um estalo aqui e um empurrao ali é a divina comédia do costume. Precisa de renovar gente e abrir mentalidades, porque ser de direita não é ser retrogado, é ser liberal, aberto à mudança, inovador, reformista evitando fúrias anti globalização, e ser contra tudo, esse papel deixem-no para as esquerdas.
Já para o PSD, adivinha-se um Verão onde Santanetes, fantasmas, candidatos putativos e muitas cabeças a rolar... A CML só antecipou a coisa. Ta visto que Mendes foi a lebre, aquele que tinha de fazer a travessia do deserto, para lançar uma figura capaz de se opor tenazmente as politicas do governo apresentando caras e projectos claros de divergência significativa. Mas se isto fosse o quem é quem, faltariam peças porque ninguém quer ir a jogo. Menezes claro, esse vai. Gaia está feita, e ele sabe que o seu prazo de validade está a passar. Ou dá o salto agora ou nunca. Agora a grande incógnita é quem vai romper a unidade para protagonizar a 3ª via: não vou sitar nomes. Apenas pk todos eles sabem que quem for a jogo agora dificilmente tira Sócrates do lugar. O que está perfeitamente ao alcance é retirar a maioria a Socrates, o que por sua vez colocaria este numa posiçao nunca antes vista em Portugal.
Pela via esquerda, a musica é outra. O BE anda em bicos dos pés para não perder força. Mas o ciclo quanto a mim, está na decadÊncia. O fenónemo do fresquinho, jovial e irreverente já deu o que tinha a dar. No PC, a coisa vai indo mais ou menos estagnada, sem grandes oscilações, mas não conseguirão de modo algum incomodar o governo. O verdadeiro incomodo são mesmo os dissidentes. Eles terão uma palavra a dizer em 2009. A sua força eleitoral está cientificamente comprovada.. se o governo continuar no seguimento de politicas inflexiveis, com comportamentos agressivos e altivos, tipicos de maiorias absolutas, irão dar motivos a dissidentes para se intitularem como os representantes da esquerda social e solidária.
Brevemente veremos os próximos capitulos...