quinta-feira, novembro 20, 2008
domingo, novembro 16, 2008
3 longos meses
Desde que deixei a boa vida, foi sinónimo de ausência de escrita. Pois bem, nestes 3 meses muito mudou. A Hillary vai ficar a fazer crochet, o Bush vai participar na segunda parte da sua auto-biografia, e o Obama vai começar a mostrar se é uma esperança cheia de nada, ou não. Em 3 meses, tivemos manifestações, rebeliões e lamentáveis episódios de assaltos e desemprego.
Em 3 meses, o Porto baqueou penosamente, o Sporting a penar, O Boavista a colar os cacos, mas temos um Salgueiros a renascer e um Leixões com vontade de renascer dos anos dourados.
Em 3 meses, tivemos uns maravilhosos Jogos Olímpicos, boas séries, e cada vez melhores programas de fim de semana e nocturnos. Concertos em fartura e cada vez mais diversificados.
Em 3 meses, assistimos a uma derrocada do sistema financeiro, mergulhado em promessas de crédito fácil dando como hipoteca coisa pouca ou coisa nenhuma. Como em tudo na vida, para arranjar taxas de crescimento, há que manobrar números e criar truques de mágica, que se uma auditoria ( no caso de uma empresa ) ou uma democracia ( no caso de um governo) não revelam, algures mais à frente, iremos saber e sofrer dessas mesmas consequências.
Em 3 meses, fiquei mais velho um ano ( proeza ), e depois de tanta indecisão sobre onde dar de comer a 3 dezenas de famintos, lá decidi ( bem por sinal). Pelo meio, ia ficando sem carro num parque que decide fechar a horas estranhas e melhor ainda, criei dezenas de novas identidades aos meus amigos. Foi quase como que se estivessem a entrar numa lancha de refugiados!
Em 3 meses, o Porto baqueou penosamente, o Sporting a penar, O Boavista a colar os cacos, mas temos um Salgueiros a renascer e um Leixões com vontade de renascer dos anos dourados.
Em 3 meses, tivemos uns maravilhosos Jogos Olímpicos, boas séries, e cada vez melhores programas de fim de semana e nocturnos. Concertos em fartura e cada vez mais diversificados.
Em 3 meses, assistimos a uma derrocada do sistema financeiro, mergulhado em promessas de crédito fácil dando como hipoteca coisa pouca ou coisa nenhuma. Como em tudo na vida, para arranjar taxas de crescimento, há que manobrar números e criar truques de mágica, que se uma auditoria ( no caso de uma empresa ) ou uma democracia ( no caso de um governo) não revelam, algures mais à frente, iremos saber e sofrer dessas mesmas consequências.
Em 3 meses, fiquei mais velho um ano ( proeza ), e depois de tanta indecisão sobre onde dar de comer a 3 dezenas de famintos, lá decidi ( bem por sinal). Pelo meio, ia ficando sem carro num parque que decide fechar a horas estranhas e melhor ainda, criei dezenas de novas identidades aos meus amigos. Foi quase como que se estivessem a entrar numa lancha de refugiados!
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