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segunda-feira, dezembro 31, 2007

2007

Para mim e para muitos de nós foi o final de um ciclo. Terminei o curso, viajei, conheci outras culturas que terão muito a ensinar à portuguesa, vi um dos melhores concertos da minha vida e pude estar com quem mais queria..

Foi apesar de tudo um ano negro. A crise no Darfur continua por resolver. Milhares de pessoas continuam a morrer, e o impasse continua. O petróleo impera. A cimeira Europa Àfrica teve resultado zero. Só serviu para Khadafi montar a tenda, para Eduardo dos Santos vir rir-se na cara dos milhares de Angolanos que fugiram da miséria das àreas rurais de Angola e outros como Mugabe, que vieram comprar uns pantalons para o calor da savana..

Cá entre nós, assistimos à podridão do costume. Corrupção, tráfico de influências, e pasme-se: depois de ninguém saber que existia pedófilia agora ninguém sabia que claques, clubes de futebol, empresas de segurança e bares da noite estavam entrelacadinhos até ao tutano.

Maternidades fechadas, urgências, escolas, esquADRas a cair de podre, tribunais construidos de raiz sem condições para albergar julgamentos mediáticos. Autoestradas algargadas (a1) quando paralelamente se vai portajar uma auto estrada que têm o maior tráfego urbano da zona norte.

Também tivemos aspectos positivos: A música portuguesa está de parabéns. As iniciativas de solidariedade multiplicaram-se e bateram-se records a todos os niveis. Aprovou-se a legislação que despenaliza ( não deveria liberalizar) o aborto. Os projectos de energias renováveis multiplicam-se e tivemos mais qualidade de vida. A pouco ética e corporativista ordem dos advogados, tremeu e caiu com estrondo. Muitos gestores públicos foram banidos e premiaram-se aqueles que mostraram resultados.
Apresidência portuguesa tb não pode ser esquecida, porque os timmings foram todos controlados e tudo acabou por acontecer. A diplomacia portuguesa parece funcionar. Apenas dois reparos: ficou muito mal a Sócrates não dizer claramente duas coisas: a de que não vai fazer referendo mentindo mais uma vez, e por outro lado não reconhecer que foi a chanceler alemã que concertou e preparou o tratado na sua essencia.

Espero que em 2008 se discuta mais Europa através do referendo e God Bless America! Bush vai desta pra melhor e se os americanos forem desta vez informados dar-me-ão uma prenda, escolhendo a pacificadora Hillary ou o primeiro negro Para presidente. Qualquer um dos dois irá mudar o mundo que conhecemos, estou certo disso.

Que a sorte vos acompanhe!

Perfume - Entre Aspas

Que 2008 seja uma ponte para o futuro e não apenas o ano que antecede 2009!

Guardem os bons monentos como diz esta letra :)

sábado, dezembro 15, 2007

Tira as tuas conclusões :)

"A grande mudança prende-se com a entrada de Plutão em Capricórnio, onde ira permanecer até 2024, grandes transformações sociais, a nível de organizações politicas, estruturais.

Júpiter, o grande benéfico do Zodíaco, entra em Capricórnio em Dezembro 2007, assim os signos de Terra são os grandes beneficiados em 2008.

Capricórnio e Touro, têm um 2008 excelente.

Sorte, expansão, crescimento, êxito são as principais coordenadas.


Para o signo da Virgem, será um ano de colheita, mas as mudanças repentinas não agradam nada a estes nativos, que gostam de ter a sua vida organizada ao limite.

Os signos de Água aparecem em segundo lugar, Caranguejo, Escorpião e Peixes. Progresso repentino, oportunidades, o êxito favorece estes nativos em todos os aspectos.

Será um ano de grandes mudanças para os signos de Fogo, Carneiro, Leão e Sagitário, como posição mais favorecida será o Leão.

Renovação, inicio são palavras-chaves para estes signos, após dois anos de grandes limitações.

Os signos de Ar, Gémeos, Balança e Aquário,

Vão estar sob influência rígidas de Saturno, onde a prudência é necessária. Não será um ano de grandes êxitos, mas sim de reorganizar a vida."
Cristina Candeias

Lets go Party!

terça-feira, dezembro 11, 2007

É de abraço


sábado, dezembro 08, 2007

Vamos fumar um cacete?

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Hoje sinto me assim...

sábado, dezembro 01, 2007

Preferia a de 1640 :)


1 DEZEMBRO 1640

A restauração da independência nasce do facto de termos perdido a soberania 60 anos antes com a morte do único neto legitimo de D João III. D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua historia. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.

Todos os fidalgos e nobres portugueses foram comprados para nas Cortes onde se iria decidir o novo Rei de Portugal, fosse escolhido Filipe II de ESpanha por ser o herdeiro mais próximo. A dinastia cedo distânciou-se daquilo que prometeu, e o povo portugues foi sendo ostracizado e marginalizado deixando a soberania sobre as colónias à mercê dos condes Espanhois.

D. João IV, por via paterna era trineto do rei Manuel I de Portugal, através da duquesa D. Catarina, A legitima sucessora de D. Sebastiao a par do prior do Crato. Quando em agosto de 1633 visitou o marquês de Ferreira em Évora, com seu irmão D. Alexandre, «a cidade acolheu-o com as marcas próprias de um soberano, na desejada antevisão de sua realeza». Adivinhava-se a revolta.

Em 1640, quando a classe média e aristocracia, descontentes com o domínio espanhol e com o reinado de Filipe IV de Espanha (III de Portugal), quiseram restaurar a independência, foi ele o escolhido para encabeçar a causa. João aceitou a responsabilidade com relutância, diz a lenda que incentivado sobretudo pela sua mulher Luísa de Gusmão. Luísa Gusmão era castelhana, mas apesar disso foi a maior defensora da causa Portuguesa e a principal entusiasta da tomada de poder do marido. Reza a história que disse um dia aos seus apoiantes: "melhor ser Rainha por um dia, do que duquesa toda a vida".

E assim foi. Na manha de 1 de Dezembro as tropas entram no Palácio das Necessidades e encarceraram a duquesa de Mântua, que regia o reino em nome de Filipe III e o seu secretário Portugues odiado pelo povo Miguel de Vasconcelos. Consta que ele foi atirado de uma das janelas do palácio borda fora... dava uma bela cena de filme!


No dia 15 de dezembro, fez-se o levantamento de D. João IV num teatro grande erguido no Terreiro do Paço, e o rei foi aclamado num cerimonial não suntuoso mas digno. Estava o monarca rodeado das novas dignidades da corte.O conde de Cantanhede, presidente do Senado, fez entrega ao rei das chaves de Lisboa durante o cortejo rumo à Sé.

E assim se fez a independência, foi numa manhã cinzenta como a de hoje... Cinzento fiquei tb quando li as capas dos jornais e não vi nenhuma menção ao significado do feriado de hoje. Basta pensar que o dia Nacional Frances ou Americano é comemorado exaustivamente..