A restauração da independência nasce do facto de termos perdido a soberania 60 anos antes com a morte do único neto legitimo de D João III. D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua historia. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
Todos os fidalgos e nobres portugueses foram comprados para nas Cortes onde se iria decidir o novo Rei de Portugal, fosse escolhido Filipe II de ESpanha por ser o herdeiro mais próximo. A dinastia cedo distânciou-se daquilo que prometeu, e o povo portugues foi sendo ostracizado e marginalizado deixando a soberania sobre as colónias à mercê dos condes Espanhois.
D. João IV, por via paterna era trineto do rei Manuel I de Portugal, através da duquesa D. Catarina, A legitima sucessora de D. Sebastiao a par do prior do Crato. Quando em agosto de 1633 visitou o marquês de Ferreira em Évora, com seu irmão D. Alexandre, «a cidade acolheu-o com as marcas próprias de um soberano, na desejada antevisão de sua realeza». Adivinhava-se a revolta.
Em 1640, quando a classe média e aristocracia, descontentes com o domínio espanhol e com o reinado de Filipe IV de Espanha (III de Portugal), quiseram restaurar a independência, foi ele o escolhido para encabeçar a causa. João aceitou a responsabilidade com relutância, diz a lenda que incentivado sobretudo pela sua mulher Luísa de Gusmão. Luísa Gusmão era castelhana, mas apesar disso foi a maior defensora da causa Portuguesa e a principal entusiasta da tomada de poder do marido. Reza a história que disse um dia aos seus apoiantes: "melhor ser Rainha por um dia, do que duquesa toda a vida".
E assim foi. Na manha de 1 de Dezembro as tropas entram no Palácio das Necessidades e encarceraram a duquesa de Mântua, que regia o reino em nome de Filipe III e o seu secretário Portugues odiado pelo povo Miguel de Vasconcelos. Consta que ele foi atirado de uma das janelas do palácio borda fora... dava uma bela cena de filme!
No dia 15 de dezembro, fez-se o levantamento de D. João IV num teatro grande erguido no Terreiro do Paço, e o rei foi aclamado num cerimonial não suntuoso mas digno. Estava o monarca rodeado das novas dignidades da corte.O conde de Cantanhede, presidente do Senado, fez entrega ao rei das chaves de Lisboa durante o cortejo rumo à Sé.
E assim se fez a independência, foi numa manhã cinzenta como a de hoje... Cinzento fiquei tb quando li as capas dos jornais e não vi nenhuma menção ao significado do feriado de hoje. Basta pensar que o dia Nacional Frances ou Americano é comemorado exaustivamente..
Todos os fidalgos e nobres portugueses foram comprados para nas Cortes onde se iria decidir o novo Rei de Portugal, fosse escolhido Filipe II de ESpanha por ser o herdeiro mais próximo. A dinastia cedo distânciou-se daquilo que prometeu, e o povo portugues foi sendo ostracizado e marginalizado deixando a soberania sobre as colónias à mercê dos condes Espanhois.
D. João IV, por via paterna era trineto do rei Manuel I de Portugal, através da duquesa D. Catarina, A legitima sucessora de D. Sebastiao a par do prior do Crato. Quando em agosto de 1633 visitou o marquês de Ferreira em Évora, com seu irmão D. Alexandre, «a cidade acolheu-o com as marcas próprias de um soberano, na desejada antevisão de sua realeza». Adivinhava-se a revolta.
Em 1640, quando a classe média e aristocracia, descontentes com o domínio espanhol e com o reinado de Filipe IV de Espanha (III de Portugal), quiseram restaurar a independência, foi ele o escolhido para encabeçar a causa. João aceitou a responsabilidade com relutância, diz a lenda que incentivado sobretudo pela sua mulher Luísa de Gusmão. Luísa Gusmão era castelhana, mas apesar disso foi a maior defensora da causa Portuguesa e a principal entusiasta da tomada de poder do marido. Reza a história que disse um dia aos seus apoiantes: "melhor ser Rainha por um dia, do que duquesa toda a vida".
E assim foi. Na manha de 1 de Dezembro as tropas entram no Palácio das Necessidades e encarceraram a duquesa de Mântua, que regia o reino em nome de Filipe III e o seu secretário Portugues odiado pelo povo Miguel de Vasconcelos. Consta que ele foi atirado de uma das janelas do palácio borda fora... dava uma bela cena de filme!
No dia 15 de dezembro, fez-se o levantamento de D. João IV num teatro grande erguido no Terreiro do Paço, e o rei foi aclamado num cerimonial não suntuoso mas digno. Estava o monarca rodeado das novas dignidades da corte.O conde de Cantanhede, presidente do Senado, fez entrega ao rei das chaves de Lisboa durante o cortejo rumo à Sé.
E assim se fez a independência, foi numa manhã cinzenta como a de hoje... Cinzento fiquei tb quando li as capas dos jornais e não vi nenhuma menção ao significado do feriado de hoje. Basta pensar que o dia Nacional Frances ou Americano é comemorado exaustivamente..
1 comentário:
Cinzento tb ficaste tu qd andaste uma hora a bater perna na baixa e quando paraste o cartãozinho ate chorou :P lol Diz lá q eu n mereço? ;) hehehe
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