O novo Metro

A Primeira fase do metro está (quase) terminada porque alguem esqueceu se dos concelhos da Maia e da Trofa e adiou indeterminadamente a conclusão da sua obra. Os utentes que tinham comboio e que agora vêm se obrigados a andar de camioneta perguntam-se... onde terá ido parar o dinheiro da obra que so vai ate ao ISMAI? A resposta tem tanto de simples como de absurda_ uma parte dos fundos é para pagar os balurdios da reconstrucção das superficies das imediações das gares. Veja-se o exemplo da Av dos aliados, uma fortuna num projecto de Siza Vieira que quer se goste ou não, trata-se de uma injustiça não levar a concurso público e dar oportunidade a jovens arquitectos de apresentarem as suas ideias, isto para não falar dos honorários de Siza.
Por outro lado, o dinheiro que deveria ter ido para a conclusão da referida linha foi, imagine-se, para prolongar a linha de Campanhã até ao Dragão... qual absurdo! Como se pode permitir que milhares de pessoas tenham de fazer transbordos diários e incomodos frequentes só porque ao domingo precisamos de ir ao futebol ou então só pk estamos saturados do Norte Shopping vamos ao Dolce Vita!
São as prioridades pouco claras que me levam a pensar sobre isto, e como é que pessoas que se dizem sérias ( não falo de Valentim como é óbvio) se coadunam com estes "arranjos"
Mais caricata é também a situação da nova Linha da Póvoa. Esperaram 6 anos para no fim demorarem mais tempo, pagarem um passe bem mais caro e ainda como se não bastasse as composiçoes adaptadas a esta linha só chegam em 2008.

A esperança

Como em tudo que está mal neste pais, existe sempre pontos de vista positivos. A reconstrucção e dinamização de certas zonas, bem como o aumento da mobilidade é muito importante para o Grande Porto. Na segunda fase do metro, espera-se que as linhas sejam feitas sejam as somente necessárias e que não se invente metros até leça ou pela avenida da Boavista abaixo...
É sobretudo crucial criar a tal segunda linha em Gaia e criar obviamente a linha de Gondomar. Mas atenção... Não se caia no erro de substituir o comboio pelo metro Pois estes meios n se podem substituir, mas antes devem complementar-se.