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domingo, setembro 23, 2007

Eis o Eléctrico

Desde que escrevi o meu último post, fico satisfeito por ver o assunto mais debatido e com algumas sugestões interessantes. Em relação à sua gratuitidade, (o povo português adora tudo o que é brinde e tudo o que é grátis...) não considero que isso vá acontecer. Primeiro porque os STCP e a Câmara não andam a fazer caridade dado o avultado investimento, tal como veio publicado no Primeiro de Janeiro:

"(...) a STCP investiu cerca de 700 mil euros. Porém, segundo uma fonte da empresa, o investimento total entre 1998 e 2006 no sistema de tracção eléctrica (intervenções na via, carris e aparelhos de via, catenária e obras complementares) ronda os 11 milhões de euros"

Assim sendo, quem tem passe usufrui gratuitamente do eléctrico, quem não tem, paga como que de um serviço normal se tratasse. Depois, se pensarmos numa lógica concertada de promoção turística, não faria sentido nada cobrar ao turista. Por um lado, temos o benefício de complementar o cartaz turístico, por outro ainda que menos notório, servirá para pequenas deslocações na Baixa.

Mas não nos esqueçamos que há um prejuízo inerente à circulação rodoviária, pois para além de autocarros, camionetas e automóveis, vamos ter mais uns quantos eléctricos a percorrer as apertadas ruas da Baixa. Isto já para não imaginar "o filme" que vai ser quando o eléctrico começar a "empancar" o trânsito devido aos carros mal estacionados...
Apenas para vos dar um exemplo, o eléctrico turístico de Barcelona, em tudo similar ao do Porto, percorre meia dúzia de ruas, fazendo a ligação entre os autocarros turísticos e um funicular turístico. Por esses dez minutos de "passeio" pagamos 2,5€ ida e 3,70€ ida e volta.


Também foi levemente tocado de novo o assunto do eléctrico na Boavista. Fazendo a ligação deste assunto com a possibilidade de existir um canal para metro na malfadada Av. Nun'Álvares, sou da opinião que deveria existir um eléctrico rápido que ligasse a Boavista à zona Ocidental da cidade passando pelas zonas residenciais e Faculdades. O investimento seria substancialmente menor, ficavam todos satisfeitos pois teriam mais um transporte público para se deslocar, e o contribuinte, esse sim ficaria muito agradecido. Um exemplo possível será o da Avenida Diagonal em Barcelona que "rasga" a cidade de uma ponta à outra, e possui no seu canal central uma linha de eléctrico rápido. A cidade tem as suas linhas de metro, e isso não a impede de ter uma linha de eléctrico certa para as especificidades de uma Avenida extensa, e com vários cruzamentos.


Por último reforçaria algumas sugestões:
- Já que falamos no eléctrico, entendo que muitos de nós gostariamos de ver o Museu do Autocarro, uma vez que temos modelos tão antigos que fizeram parte da nossa vida e de outros mais velhos. Alguns destes autocarros encontram-se no Museu do Carro Eléctrico literalmente encostados e a apodrecer.
- Seria positivo a retirada dos carris das ruas de onde não se prevê que eles voltem a circular, nomeadamente na Foz do Douro e em Nevogilde. Para além de serem desconfortáveis para os automobilistas são muito perigosos em dias de chuva.
- Seria simpático se os STCP decorassem como deve ser os seus eléctricos, quanto mais não seja para promover a marca Porto, coisa que eu acho que muitos responsáveis políticos ainda precisam levar umas noções de Marketing...Afinal é de simples contributos que se faz uma participação cívica.
publicado por mim em http://www.porto.taf.net/dp/

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu sei q este n vai ser um comentário mt construtivo pois nem tem nada a ver cm o cerne da questão... mas n deliravas s fosse à borlix? até deixavas o bolinhas em casa e "andabas" de eléctrico :) Lembraste naquele dia na queima q tavam a dar cenas na barraca da TMN? pronto, acho q n preciso de me alongar :P nc vi ng q delirasse tanto por borlas quer sejam úteis ou não :P "É de borla num é?"
E cm isto podes ir fuzilar o meu blog q eu deixo :D
Quanto ao eléctrico, independentemente de pago ou não, é algo que vai dar o ar da sua graça principalmente aos turistas mas chateia-me ver mais um investimento que na globalidade me parece inútil.

Bjokas