"Um abaixo-assinado com mais de 100 mil subscrições, a ser entregue na Assembleia da República (AR), é uma das principais apostas da nova campanha lançada pelo Movimento Cívico pelo Encerramento do Comércio ao Domingo (MCECD).
Em conferência de imprensa, a comissão executiva do movimento adiantou que a recolha de assinaturas será feita junto dos consumidores, nas micro e médias empresas, durante dois meses.
Segundo Jorge Pinto, do movimento cívico, a proposta apresentada em Março pelo PSD é “totalmente liberalizadora no que refere aos horários do comércio”. A proposta, que será debatida daqui a três semanas, levou o movimento a afirmar estar “seriamente preocupado com um conluio do bloco central de interesses em aprovar esta lei”.
O projecto de lei, que será discutido a 2 de Maio no Parlamento, prevê que a definição dos horários do comércio passe a ser uma competência das autarquias.
MCEDC defende modelo espanhol
À semelhança do que acontece em Espanha, o Movimento Cívico pelo Encerramento do Comércio ao Domingo defende a abertura de centros comerciais, hipermercados e supermercados apenas em oito a 10 domingos por ano.
“O grande comércio está a ganhar terreno no esmagamento do comércio tradicional”, alertou Laura Rodrigues, presidente da Associação dos Comerciantes do Porto (ACP).
Laura Rodrigues alertou para o facto de o grande comércio estar a empobrecer o país, sublinhando que “existe um desnível muito grande entre o comércio tradicional e os grandes grupos, que são protegidos de forma afrontosa”.
A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) lançou recentemente uma petição pela liberalização dos horários do comércio e que ao longo de seis meses reuniu 250 mil assinaturas. "
Sou a favor do encerramento das superfícies comerciais ao Domingo. Fiquei mesmo surpreendido com o abaixo assinado criado pela APED, uma vez que não se respeitam dois principios básicos da nossa sociedade: o Domingo sempre foi e desejo que continue a ser o dia em que todos podemos descansar, conviver com a familia e amigos. Não deve ser o dia em que vai tudo desenfreadamente consumir procurando repor a qualidade de vida que perdem com bens materiais.
Por outro lado, o argumento mais forte dos defensores da iniciativa é que cria postos de trabalho e remunera muito bem os trabalhadores destas àreas. Pois é, de facto convidava a APED a promover uma iniciativa por salários dignos, por que se assim fosse, estas pessoas não teriam de trabalhar ao Domingo para tentar equilibrar um mau salário que só é realmente animador quando se trabalha ao Sábado Domingo ou Feriado (uma vez que a remuneração hora pode ir até 100% mais do que a hora de dia útil).
Não há nada mais triste do que ver entupimentos à porta de shoppings quando se pode encher a dispensa noutro dia e se pode desfrutar de uns raios de sol ao ar livre.. mas é só uma opinião..
Em conferência de imprensa, a comissão executiva do movimento adiantou que a recolha de assinaturas será feita junto dos consumidores, nas micro e médias empresas, durante dois meses.
Segundo Jorge Pinto, do movimento cívico, a proposta apresentada em Março pelo PSD é “totalmente liberalizadora no que refere aos horários do comércio”. A proposta, que será debatida daqui a três semanas, levou o movimento a afirmar estar “seriamente preocupado com um conluio do bloco central de interesses em aprovar esta lei”.
O projecto de lei, que será discutido a 2 de Maio no Parlamento, prevê que a definição dos horários do comércio passe a ser uma competência das autarquias.
MCEDC defende modelo espanhol
À semelhança do que acontece em Espanha, o Movimento Cívico pelo Encerramento do Comércio ao Domingo defende a abertura de centros comerciais, hipermercados e supermercados apenas em oito a 10 domingos por ano.
“O grande comércio está a ganhar terreno no esmagamento do comércio tradicional”, alertou Laura Rodrigues, presidente da Associação dos Comerciantes do Porto (ACP).
Laura Rodrigues alertou para o facto de o grande comércio estar a empobrecer o país, sublinhando que “existe um desnível muito grande entre o comércio tradicional e os grandes grupos, que são protegidos de forma afrontosa”.
A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) lançou recentemente uma petição pela liberalização dos horários do comércio e que ao longo de seis meses reuniu 250 mil assinaturas. "
Sou a favor do encerramento das superfícies comerciais ao Domingo. Fiquei mesmo surpreendido com o abaixo assinado criado pela APED, uma vez que não se respeitam dois principios básicos da nossa sociedade: o Domingo sempre foi e desejo que continue a ser o dia em que todos podemos descansar, conviver com a familia e amigos. Não deve ser o dia em que vai tudo desenfreadamente consumir procurando repor a qualidade de vida que perdem com bens materiais.
Por outro lado, o argumento mais forte dos defensores da iniciativa é que cria postos de trabalho e remunera muito bem os trabalhadores destas àreas. Pois é, de facto convidava a APED a promover uma iniciativa por salários dignos, por que se assim fosse, estas pessoas não teriam de trabalhar ao Domingo para tentar equilibrar um mau salário que só é realmente animador quando se trabalha ao Sábado Domingo ou Feriado (uma vez que a remuneração hora pode ir até 100% mais do que a hora de dia útil).
Não há nada mais triste do que ver entupimentos à porta de shoppings quando se pode encher a dispensa noutro dia e se pode desfrutar de uns raios de sol ao ar livre.. mas é só uma opinião..
1 comentário:
Eu vou fazer um baixo assinado pa actualizares o blog...
-_-'
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