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terça-feira, novembro 14, 2006

O Porto e a Cultura


Já foste ver uma peça no Rivoli?

eu NAO

tu NAO

ela NAO

nós NÃO

vós NÃO

eles NÃO



Muita tinta correu sobre o Porto e as opções culturais por estes dias. Todas as cidades possuem um Teatro Municipal e fazem a sua Gestão semi-pública. A nossa Presidência optou por torná-lo privado.

Depois temos as manifestações, os arruaceiros, os politiqueiros e afins.


Para mim uma coisa conclui-se: Não há almoços grátis. Quando um teatro custa 1500 contos dia, não se pode sustentar uma cultura que ninguêm vê e peças de teatro ás moscas. E porquê? Falta de visibilidade das Companhias não se sabem promover com os valurdios que lhes eram concedidos, Bilhetes relativamente caros para um povo que se habituou ao cinema ou ás exposiçoes gratuitas.


Depois há um conceito de cultura que os portugueses têm: é aquilo que fica bem ver, assistir, sabemos que poucos o fazem, sabemos que o Estado o sustenta e que é muito in ir a eventos culturais. Falso. Cultura é um complemento à educação. Eu defendo uma cultura que caminhe para o gratuito. Porém se A CMP tem um orçamento de milhões para o RIVOLI e se mesmo assim, os preços são caros e não há peças de renome... entao que se privatize!

Serralves, entidade pública de gestão privada... funciona tão bem!


Eu tenho a mais veemente convicção de que a cultura de borla para as pessoas que não podem pagar um bilhete não é melhor do que a politica de pegar nesses fundos e dar condições de habitabilidade ás dezenas e dezenas de bairros do Porto.

Como podem observar junto á nossa faculdade todos aqueles bairros estão a ser renovados de uma ponta a outra.

Prefiro pagar os tais 10 euros por um bilhete de teatro mas saber que no Bairro X as pessoas têm condições dignas um polidesportivo em condições e um centro cultural de acordo com as vivências dessas pessoas.


Porém, não concordo quando se pede que uma entidade cultural aceite um subsidio em troca de um voto de silencio. Essas entidades devem ser independentes e, por isso, não vão poder ter opiniões de valor prejurativo em termos politicos. Mas isso não dá o direito de um orgão público o exigir.


Depois os politiqueiros dizem "ah e tal mas ele anda cos grande prémio dos calhambeques, isso também é cultura?" bem eu dúvido que isto seja cultura para mim é mais desporto mas pronto. De qualquer modo eu acho que os eventos desportivos também devem ser apoiados e não subsidiados. Para esse evento acho justo serem colocadas condições de logistica mas todos os custos de promoção e actividade devem ser pagos à custa de parcerias privadas. O que de facto aconteceu o ano passado!


Depois há sempre a hipocrisisia escandalosa do Partido Socialista. A nivel nacional corta nos beneficios do deficiente, põem o pessoal a pagar internamentos, e corta no financimento do ensino superior... e depois vêm os socialistas do Porto pedir uma esmolinha para a Cultura.. oh santa hipocrisia!


Devem ter saudades do Fernando Gomes a dar os terrenos ao Porto ao Salgueiros e ao Boavista e a alterar planos de pormenor para terem capacidade construtiva para depois ESTE presidente minimizar outra fraude de quem? destes senhores que agora querem salvar a Cultura do Porto.


Viva a honestidade e frontalidade!


3 comentários:

à experiência disse...

Caneco, até me ficaram a doer os olhos!! ;) Chega-lhes rapaz...***

à experiência disse...

C'um caneco! Até fiquei cansada de ler! Chega-lhes moço!!! ;) ***

Anónimo disse...

E eu acrescento:


«A Câmara no âmbito da sua política cultural valoriza as bibliotecas, o arquivo histórico e os museus, em vez de andar a dar cheques por aí fora a alguns agrupamentos, por exemplo no teatro, que não têm público», disse.

Rui Rio salientou que a autarquia «valoriza (antes) parcerias com instituições verdadeiramente estratégicas para a cidade: Serralves, Casa da Música e em parte o Coliseu».

abraço