A senadora Cristina Fernández de Kirchner, uma política de caráter forte e que gosta de ser considerada a Hillary Clinton argentina, encarna a continuidade de um modelo industrialista e social-democrata iniciado por seu marido, o presidente Néstor Kirchner.
Mulher impetuosa, altiva e autoritária, possui história de ativa militância política, iniciada na combativa Juventude Peronista nos anos 70 em La Plata (60 km ao sul de Buenos Aires), a cidade onde nasceu dentro de uma politizada família de classe média.
Admiradora de Eva Perón, mas sem o carisma e o compromisso com os sindicatos da segunda mulher de Juan Perón, Cristina, 54 anos, pretende ser a primeira mulher eleita para governar a Argentina por sua experiência política e sólida formação intelectual.
O legado do marido
Se a projeção da economia argentina tende para o agravamento das dificuldades, a fotografia exibe um sucesso, maior que o do Brasil no governo Lula. Segundo o jornal conservador La Nación, a pobreza veio de 54% para 23% em quatro anos e meio de seu governo. A taxa de desemprego desabou de 17,8% para 7,7%, menor que no Brasil, e a iliteracia, de 27,7% para 8,2%. O salário médio cresceu 89,4%.
O consumo nos supermercados aumentou 50%. O PIB se expande à taxa de 8% ao ano. As exportações este ano vão superar US$ 50 biliões, o que deixa um superávite vital para um país que foi à moratória de sua dívida externa em 2001.
A vitória
Ganhamos por larga vantagem", "mas os resultados, longe de nos colocarem numa posição de privilégio, colocam-nos perante maiores responsabilidades e obrigações", afirmou Cristina Kirchner, numa altura em que estavam contados quatro quintos dos boletins, mas em que os resultados já lhe permitiam antever a sua eleição. Kirchner contava com 44% dos votos, contra 23% da sua opositora Elisa Carrio e 17% de Roberto Lavagna. As regras eleitorais argentinas, estabelecem que para ser eleito à primeira volta um candidato precisa de obter 45% dos votos ou 40% e uma vantagem igual ou superior a 10% dos outros candidatos.
A eleição não causou no entanto grandes manifestações de entusiasmo entre a generalidade dos argentinos. Os observadores políticos pensam que a vitória de Cristina Kirchner não irá trazer grandes reformas políticas e sociais
"Recortes"
Mulher impetuosa, altiva e autoritária, possui história de ativa militância política, iniciada na combativa Juventude Peronista nos anos 70 em La Plata (60 km ao sul de Buenos Aires), a cidade onde nasceu dentro de uma politizada família de classe média.
Admiradora de Eva Perón, mas sem o carisma e o compromisso com os sindicatos da segunda mulher de Juan Perón, Cristina, 54 anos, pretende ser a primeira mulher eleita para governar a Argentina por sua experiência política e sólida formação intelectual.
O legado do marido
Se a projeção da economia argentina tende para o agravamento das dificuldades, a fotografia exibe um sucesso, maior que o do Brasil no governo Lula. Segundo o jornal conservador La Nación, a pobreza veio de 54% para 23% em quatro anos e meio de seu governo. A taxa de desemprego desabou de 17,8% para 7,7%, menor que no Brasil, e a iliteracia, de 27,7% para 8,2%. O salário médio cresceu 89,4%.
O consumo nos supermercados aumentou 50%. O PIB se expande à taxa de 8% ao ano. As exportações este ano vão superar US$ 50 biliões, o que deixa um superávite vital para um país que foi à moratória de sua dívida externa em 2001.
A vitória
Ganhamos por larga vantagem", "mas os resultados, longe de nos colocarem numa posição de privilégio, colocam-nos perante maiores responsabilidades e obrigações", afirmou Cristina Kirchner, numa altura em que estavam contados quatro quintos dos boletins, mas em que os resultados já lhe permitiam antever a sua eleição. Kirchner contava com 44% dos votos, contra 23% da sua opositora Elisa Carrio e 17% de Roberto Lavagna. As regras eleitorais argentinas, estabelecem que para ser eleito à primeira volta um candidato precisa de obter 45% dos votos ou 40% e uma vantagem igual ou superior a 10% dos outros candidatos.
A eleição não causou no entanto grandes manifestações de entusiasmo entre a generalidade dos argentinos. Os observadores políticos pensam que a vitória de Cristina Kirchner não irá trazer grandes reformas políticas e sociais
"Recortes"
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