"Primeiro aviso à navegação o evento pretende promover junto de uma audiência informal as artes performativas, "cruzando artes visuais, música, dança e teatro" e "viverá do improviso e da relação com o público".
A acção organizado por antigos alunos da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto - colectivo designado Yellow Road - , o AdA é um festival europeu de rua - integra 48 artistas de dez países e 30 performances -, e está agendado para os dias 10, 11 e 12 de Abril, entre as 10 e as 23 horas, em diferentes espaços da cidade: praças da Liberdade e da Batalha, Jardim do Palácio de Cristal, Praia da Foz, Ribeira.
A reacção esperada "tornar o espaço europeu cada vez mais pequeno e incentivar as pessoas a irem aos museus, às galerias". As respostas foram dadas ontem pela direcção do festival, numa dupla apresentação pública realizada no Porto e em Gaia. "O projecto resulta de trabalhos que desenvolvemos em anos anteriores, noutros países (através do programa Erasmus), com outras artistas, com outras culturas".
Três exemplos performativos dos 30 da maratona Illah Van Oijen, artista holandês irá andar pelas ruas a fotografar transeuntes. As imagens serão, nesse mesmo dia, impressas e espalhadas pela cidade. Também Viera Kucera virá da Suíça para retratar pessoas, mas em vídeo. E também os vídeos serão mostrados. A portuguesa Maria João Floxo - uma das responsáveis pelo festival - usará como matéria-prima os corpos das mulheres que se voluntariarem para construir "a máquina do sexo". "Cada um tem um movimento, um som e um posicionamento próprio,"
Além das intervenções performativas, o festival, "assumidamente não convencional", promove, a 10 de Abril, na Reitoria da Universidade do Porto, a conferência "Past/action/cut", cujo objectivo será discutir o futuro das artes visuais e performativas e a sua (im)permeabilidade à influência dos novos media. Os oradores vêm de Espanha, da Eslováquia e de Portugal."
in JN
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