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domingo, fevereiro 18, 2007

Governante Medonho

Manuel Pinho: fiquei com uma má impressão dele, quando dois meses após ser designado Ministro aparece nas páginas de jornais por querer construir um empreendimento na casa que outrora fora de Eça de Queiroz. Nem com a Câmara a querer adquirir o imóvel para possivelmente o tornar num museu, de nada valeu.

Depois das sucessivas patinadelas, a mais recente a feita em terras orientais onde porventura disse "Venham investir em Portugal pk nós temos salários baixos". Soou-me a querer ensinar o sapateiro a cozer sapatos.

A questão eléctrica:

Há cerca de dois meses, quando se discutiam os aumentos nos bens e serviços essenciais, o presidente da autoridade da energia, disse que os tarifários teriam de ser aumentados em 15% para compensar amortecimentos nos aumentos que não foram feitos de forma mais rigorosa noutros anos. Ora vai dai, o Governo numa atitude de caridade atira-nos com um aumento para particulares e para a economia em geral de 6,5%, ou seja, mais do dobro da inflação.

Até aqui, nós já estavamos habituados a estas jogadas politicas, agora o melhor vem a seguir. Em mais uma das suas patinadelas o senhor agora afirma:
O ministro da Economia, Manuel Pinho, anunciou hoje que o preço da electricidade irá baixar devido à redução das compensações pagas aos produtores, à alteração das rendas pagas por estes à REN-Redes Eléctricas Nacionais e à reversão para os consumidores do valor pago por quem explora as barragens em Portugal."As duas medidas relativas aos contratos de longo prazo e às rendas pagas à REN criam as condições para uma revisão em baixa das tarifas em 2007", afirmou o ministro

Pois então em que ficamos? Há um défice que os consumidores têm de pagar? Então aumenta-se X por cento para depois diminuir esse valor? Isto é de pais atrasado! Parece aquelas lojas que em saldo colocam um artigo a 50 euros em que está riscado o preço "verdadeiro" de 75 euros mas que, quando fomos à loja um mês antes o valor era mesmo de 50 euros...

Como já disse aqui, sustentamos Monopólios que nem sequer públicos são. Beneficia-se os detentores da empresa em bolsa que recebem dividendos à custa da extorsão sistemática e continuada do dinheiro dos consumidores. Por outro lado, o Estado, eterno deficiente na gestão do seu próprio património, não é capaz de aproveitar esse monopólio para investir o superavit produzido pela EDP,REN etc.. para investir a sério em energias renováveis. Porque honestamente, até agora só se têm visto investimento insuficiente em eólicas.


Ó China ensina ai o Pinho a investir na energia...





O Governo chinês anunciou hoje que vai investir 180 mil milhões de dólares (152 mil milhões de euros) nos próximos 15 anos para elevar de sete para 15 por cento a fatia das energias renováveis no consumo energético global.

O vice-presidente da Comissão Nacional do Desenvolvimento e Reformas, Zhang Guobao, revelou este projecto durante um congresso internacional sobre energias renováveis em Pequim.

"As energias renováveis - entre elas a solar, eólica e hídrica - vão ajudar a China a garantir uma segurança energética que lhe permita realizar ganhos substanciais no plano económico, preservar o ambiente e lutar contra a pobreza", declarou Zhang Guobao.

Nos próximos 15 anos, a China vai desenvolver energia gerada por biomassa e, com isso, espera substituir a energia que obtém, por ano, de dez milhões de toneladas de petróleo, acrescentou.

Até 2020, o país pretende elevar para 300 milhões de metros cúbicos a zona abrangida pelo aquecimento de origem solar. Isto vai permitir substituir 40 milhões de toneladas de carvão, por ano.
www.energiasrenovaveis.com


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