Segundo a TSF, O Centro Paroquial de Nossa Senhora da Anunciada, em Setúbal, mandou distribuir por quatro infantários que dirige mais de 850 cartas que foram colocadas nas mochilas das crianças, apelando ao voto contra o aborto. Educadores e pais foram surpreendidos.
No mesmo envelope, seguia um outro documento que chocou também alguns pais, do qual constava um pretenso feto abortado.
Na carta, divulgada esta quinta-feira pelo jornal «Diário de Notícias», pode ler-se: «Mãe, como foste capaz de me matar?... Como consentiste que me cortassem aos bocados e me atirassem para um balde?...»
Questionado sobre o conteúdo destes excertos, o padre respondeu de forma lacónica, reiterando que a carta foi dirigida aos pais, pelo que, no seu entender, nada há de «anormal».
No mesmo envelope, seguia um outro documento que chocou também alguns pais, do qual constava um pretenso feto abortado.
Na carta, divulgada esta quinta-feira pelo jornal «Diário de Notícias», pode ler-se: «Mãe, como foste capaz de me matar?... Como consentiste que me cortassem aos bocados e me atirassem para um balde?...»
Questionado sobre o conteúdo destes excertos, o padre respondeu de forma lacónica, reiterando que a carta foi dirigida aos pais, pelo que, no seu entender, nada há de «anormal».
Pessoalmente, fico perplexo acerca de como se usam crianças para fazer campanha, e levar propaganda para casa. Uma coisa é os infantários promoverem palestras com os pais a explicar a sua (óbvia) posição sobre o aborto. Convida-los por carta, agora usar as crianças, quando estas não têm consciência para distinguir atitudes duvidosas é uma atitude penosa.
A igreja não deve apelar em missas ou ameaçar os crentes de os excluir na participação de cerimónias de caracter religioso. Deveria sim, lutar contra a miséria e apoiar com mais força instituições. movimentos civicos e de solidariedade e promover os resultados positivos dessa acção.
Deveria usar a atenção pública que detêm para mostrar esses resultados. Mostrar evidências claras de que o combate à exclusão e de apoio familiar é mais justo, mais nobre do que usar impostos a financiar cuidados de saúde ( do aborto ) e encher bolsos dos médicos que irão ganhar com a expansão de mais um negócio da saúde.
Deveria usar a atenção pública que detêm para mostrar esses resultados. Mostrar evidências claras de que o combate à exclusão e de apoio familiar é mais justo, mais nobre do que usar impostos a financiar cuidados de saúde ( do aborto ) e encher bolsos dos médicos que irão ganhar com a expansão de mais um negócio da saúde.
1 comentário:
Sinceramente fiquei parva com isto.. É degradante a maneira como a igreja manipula as pessoas servindo-se das crenças e da fé dos outros para mudar maneiras de pensar. É por estas e por outras que este país não vai p frente. Talvez se as pessoas pusessem a mão na consciência e abrissem os olhos para a ostentação abusiva no Vaticano, em que até os bidés são de ouro, para o dinheiro gasto em procissões e outros festejos religiosos em vez de se fazer caridade, para a quatidades de freiras que já foram engravidadas por padres e fizeram abortos.. talvez se pensassem nisto tudo deixariam de adoptar opiniões retrógradas alheias e começariam a bater o pé a este tipo de atitudes.
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